Mercado tem operado tenso com demora na apresentação de propostas para contenção de despesas. Tebet diz que equipe preparou ‘pacote consistente’, que depende de aval de Lula.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (30) que entende a “inquietação” do mercado sobre o chamado “risco fiscal”, de descontrole das contas.
Ele acrescentou que a equipe econômica apresentará propostas de cortes de gastos obrigatórios para manter o arcabouço fiscal operante.
Ele não antecipou quais serão as medidas, mas indicou que elas poderão ser apresentadas nas próximas semanas por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
“Até entendo a inquietação, mas é que tem gente especulando em torno de coisas. De repente, assim o jeito que eu falo. Têm coisas absurdas assim que as pessoas falam no jorna […]. O meu trabalho é tentar entregar a melhor redação possível para que haja a compreensão do Congresso da situação do mundo, e do Brasil”, declarou o ministro.
“Até entendo a inquietação, mas é que tem gente especulando em torno de coisas. De repente, assim o jeito que eu falo. Têm coisas absurdas assim que as pessoas falam no jorna […]. O meu trabalho é tentar entregar a melhor redação possível para que haja a compreensão do Congresso da situação do mundo, e do Brasil”, declarou o ministro.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, por sua vez, afirmou que foi preparado “um pacote consistente”, mas que ainda é preciso conversar com Lula sobre quais medidas que serão implementadas. A projeção de economia ainda está em discussão.
“Os valores, nós não podemos passar, porque só o presidente é que vai bater o martelo”, afirmou Tebet.
Segundo a ministra, há pressa para apresentar as medidas, mas não para aprová-las no Congresso Nacional, já que maior parte do impacto nas contas públicas fica para 2026. Tebet defende anunciar o pacote em novembro.
“O que precisamos é apresentar para o país um pacote consistente, autorizado e que dê conforto ao presidente da República. Deixando claro que não vamos tirar nenhum direito, isso foi um consenso entre o ministro Haddad e eu, não é só um pedido do Lula”, disse Tebet.
A ministra declarou que o governo prepara uma “modernização das políticas públicas”, que será o primeiro de pelo menos dois pacotes que tratarão de gastos estruturais.
“É o primeiro pacote estrutural que nós temos, o primeiro de pelo menos dois que teremos que fazer. Nós vamos apresentar agora o que a gente sabe, também, que é preciso conversar e combinar com o Congresso. Não adianta o presidente