Image default
Patrocínio Paulista

Casa de acolhimento em Patrocínio Paulista é fechada por irregularidades e denúncias de exploração sexual

Uma casa de acolhimento que fica localizada a 20 km de Franca foi fechada, após uma série de denúncias graves que incluem a exploração sexual de uma adolescente.

O Ministério Público do Estado de São Paulo, sob a liderança do promotor Tulio Vinícius Rosa, solicitou a interdição da entidade e a cassação de seu registro, resultando em uma ordem judicial que determinou o fechamento imediato do local.

As investigações revelaram que uma jovem que residia na casa era submetida a condições extremas de exploração. Para sustentar seu vício em crack, a adolescente produzia e compartilhava conteúdo sensual e pornográfico, expondo não apenas a si mesma, mas também outras crianças, através de plataformas digitais.

Segundo o promotor, os profissionais responsáveis pela casa falharam em tomar qualquer medida para evitar essa exposição indevida.

Além das práticas de exploração, o inquérito apontou que uma das cuidadoras não apenas permitia a entrada de drogas na instituição, mas também fazia uso da substância na companhia da adolescente.

A situação se agravou ainda mais quando foi revelado que uma das dirigentes da casa levou a jovem para a Festa do Peão de Patrocínio Paulista, desconsiderando as recomendações de proteção e segurança. Após o evento, a adolescente foi agredida em via pública por um grupo de rivais, evidenciando ainda mais a vulnerabilidade em que se encontrava.

O promotor Tulio Rosa destacou que a diretora da entidade também estabeleceu contato com o traficante do qual a adolescente era dependente e vazou informações sigilosas sobre investigações em andamento, comprometendo a segurança da jovem e a integridade das ações do Ministério Público.

Diante das evidências de grave violação de direitos e das condições de risco extremo enfrentadas pelos menores, o juiz Afonso Marinho Catisti de Andrade considerou a responsabilidade dos réus inegáveis.

A decisão judicial ainda impôs uma multa de R$ 500 mil por danos morais coletivos, visando responsabilizar a entidade e seus diretores pelas atrocidades cometidas.

As autoridades locais continuam a monitorar a situação na região, reforçando a importância de proteger os direitos e a segurança das crianças e adolescentes vulneráveis.

Noticias relacionadas

Prefeitura disponibiliza Curso de Finanças.

Fabrício Guimarães

Plano Plurianual é debatido em audiência pública na Câmara Municipal.

Fabrício Guimarães

CDHU promove campanha de regularização financeira em Franca.

Fabrício Guimarães

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência aqui. Aceitar Leia mais