Image default
Esporte

Rayssa é tricampeã mundial e torna-se a maior vencedora da SLS

Rayssa Leal é a maior campeã da Street League Skateboarding (SLS). Aos 16 anos, a maranhense conquistou, neste domingo (15), seu terceiro troféu do Super Crown, disputado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em final decidida na última manobra. Com o título, ela supera a compatriota Pâmela Rosa, que detém dois troféus (2019 e 2021).

Diante de um ginásio lotado que vibrou a cada manobra da brasileira desde o aquecimento, ela transformou a pressão em incentivo e somou 35.4 pontos -valem as quatro melhores notas alcançadas entre duas voltas de 45 segundos e cinco tentativas de manobra.

As japonesas Coco Yoshizawa, 15, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Paris-2024, e Yumeka Oda, 18, completaram o pódio, com 35.2 e 33.7 pontos, respectivamente.

Após um bom início nas voltas, com duas linhas limpas de notas 8.2 e 8.5, ela teve um começo ruim nas manobras, com duas quedas nas primeiras tentativas.

Na terceira e sem poder mais errar, pediu o apoio do público, cravou a manobra e conseguiu um 9.1. Depois, fez um 8.7 e precisava de mais uma nota 9 na última manobra para assumir a liderança. O público gritava seu nome quando o telão enfim exibiu: 9.1.


Considerada a maior adversária de Fadinha na final, a australiana Chloe Covell, 14, terminou a parcial das voltas em primeiro, com um 8.6. Após fazer um 8.1 e um 8.3, podia ultrapassar Rayssa se alcançasse 8.8 na última tentativa, mas caiu e ficou fora do pódio, com um total de 32.9.

“As duas quedas me desanimaram um pouco, mas vocês me animaram bastante”, disse Rayssa para o público após a confirmação do título. “Essa vitória é para vocês também.”

Ainda neste ano, ela já havia faturado seu segundo Campeonato Mundial de Skate, este organizado pela World Skate, em Roma, e ficado com o bronze nas Olimpíadas de Paris.

Rayssa fez valer o fator casa para conquistar o tricampeonato consecutivo na SLS: em 2022, levantou a taça no Rio de Janeiro e, no ano passado, repetiu o feito também na capital paulista.

“Quando a gente está dentro da pista parece que estão abraçando a gente, obrigada a todo mundo pela torcida”, completou a tricampeã.

A única vez em que o Brasil recebeu o Super Crown e não teve Rayssa no pódio foi em 2018. À época com 11 anos, ela terminou em 13º nas eliminatórias e não avançou à fase final da etapa disputada no Rio. No ano seguinte, em São Paulo, a maranhense já apareceu no pódio e garantiu dobradinha brasileira ao ficar com a prata.

A medalhista olímpica classificou-se à final do Super Crown de 2024 de forma direta, pelo ranking, sem precisar passar pelas eliminatórias que ocorreram neste sábado (14).

Nas etapas desta temporada, ela venceu em San Diego e Tóquio, ficou em segundo em Paris e terminou na quarta posição em Sydney. Das 18 finais consecutivas que disputou nas etapas do circuito, saiu vitoriosa em 11 -é o recorde entre as mulheres.

Noticias relacionadas

Corinthians é punido e está impedido de inscrever novos jogadores; entenda

Fabrício Guimarães

Atacante do Novo Hamburgo sabe de morte do pai no estádio, pede para jogar e faz gol com 1 minuto em campo.

Fabrício Guimarães

Equipe brasileira de curling vence primeiro jogo do país na história dos Jogos Olímpicos.

Fabrício Guimarães

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência aqui. Aceitar Leia mais